No dia 27 de novembro realiza-se a
Black Friday 2020. É a segunda
data mais importante do ano para
o comércio, só atrás do Natal.
A expectativa do comércio é grande, entretanto o setor foi afetado duramente pela pandemia do coronavírus. Milhares de lojas físicas fecharam suas portas pois o volume processado por esse setor caiu mais de 80% do começo do ano até agosto, o que evidencia os choques da pandemia nesse tipo de comércio. Por outro lado, o e-commerce conseguiu manter alta a demanda pelo consumo e as vendas online cresceram 60% nesse mesmo período.
Especialistas do setor dizem que é no e-commerce que o varejo deve apostar suas fichas na Black Friday.
Esse é um fenômeno impulsionado por um novo perfil de consumidor digital, a de pessoas que não tinham o hábito de comprar online, mas o adquiriram durante a pandemia.
Esses novos consumidores são, em sua maioria, pessoas das classes C e D de todas as idades. Muitas vezes sem acesso a crédito, o cartão de débito é o principal meio de pagamento escolhido. Por isso muitos negócios se reestruturaram e se reinventaram nesse período.
Segundo a Ebit Nielsen, as vendas online da Black Friday 2020 devem crescer 27% em comparação com 2019.
Outro levantamento, do Google, também aponta para uma Black Friday 2020 histórica para o e-commerce. O volume de buscas por produtos à venda no buscador já está, desde agosto, em patamares mais elevados do que os registrados durante a Black Friday do ano anterior – o que, segundo a companhia, é um termômetro que indica o forte potencial da edição deste ano.
Talvez não vejamos lojas físicas com filas enormes e lotadas de pessoas buscando promoções imperdíveis, apesar disso, as lojas físicas vão poder se reinventar e complementar o e-commerce. A retirada na loja, por exemplo, é muito conveniente para os consumidores. As lojas também poderão ganhar o formato de showrooms. Também pode haver uma diminuição de lojas por empresas em uma mesma região, reduzindo custos e tornando o e-commerce prioritário.
Apesar do aumento do dólar encarecendo insumos e o transporte de mercadorias, o comércio espera grandes vendas para este ano.
Fonte:www.infomoney.com.br
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