As pesquisas eleitorais são realizadas por empresas especializadas contratadas por órgãos políticos e mídias e são realizadas tanto em épocas de eleição quanto durante mandatos para medir a popularidade ou rejeição de políticos.
Diferente de um censo, onde toda a população é entrevistada, a pesquisa seleciona diversas localidades e apenas um grupo de pessoas aleatoriamente, para representar toda a população. Essas pessoas devem ter características que representam o conjunto de todos os eleitores. Estas características podem ser idade, gênero, escolaridade, distribuição de renda, entre muitos outros. O número de pessoas entrevistadas varia entre 1 mil e 4 mil eleitores e sua opinião pode ser colhida tanto nas ruas quanto nas residências. Ainda que as pesquisas sejam feitas com vários critérios, dados confiáveis e a supervisão de um estatístico, elas não se baseiam em valores absolutos, mas sim em estimativas. Além disso, a validade das pesquisas eleitorais depende da opinião pública, que varia constantemente. Por isso os resultados não são exatos, e são acompanhados sempre da chamada margem de erro que é a variação possível em torno de um resultado. Além disso, essas pesquisas muitas vezes erram nas suas previsões.
Apesar dos partidos políticos e candidatos basearem-se nas pesquisas eleitorais e se apropriarem do direito de falar em nome de milhões de eleitores, isso deveria ser proibido pela justiça eleitoral, pois as pesquisas não representam a maioria dos cidadãos, mas uma pequena minoria, uma porcentagem ínfima da população e jamais representam todos os eleitores. Na verdade, todos os candidatos têm taxas bem superiores de rejeição do que de intenção de votos.
O eleitor nunca deve basear-se nas pesquisas mas no que os candidatos têm ou não a oferecer segundo seu passado político.
O fato é que todos têm mais desconfiança dos políticos do que credibilidade. A política é antes nosso problema e os políticos estão longe de ser a solução.